domingo, 7 de novembro de 2010

Ganhar dinheiro na internet

Há já alguns dias que não tenho aparecido por cá… É que às vezes estamos muito envolvidos no trabalho, que acaba por sobrar pouco tempo para os nossos hobbies. E, hoje apetece-me falar sobre dinheiro…

Calma Jimm’s!!! Não vou te pedir dinheiro emprestado… Sabes que não faz o meu estilo.

Mas, meu caro Jimm’s, o que me fez voltar hoje, foi um artigo que li sobre “Como ganhar dinheiro na internet”. É uma matéria que sempre me trouxe uma certa desconfiança… Sobretudo com essa onda de Spams.

Tenho boas notícias para ti Jimm’s! É possível sim ganhar dinheiro na internet!!! Mas é preciso ter muito cuidado e analisar todas os programas.  Imagina Jimm’s,  a possibilidade de conseguires um rendimento entre os 200 à 400 Euros mensais… e sem fazeres nada!!! Mas, sem fazeres nada entre aspas! Tens de ter um Blog ou site (embora é possível também ganhar dinheiro sem nada disso), mas que tem um conteúdo interessante e genuíno (nada de copiar posts dos outros), porque senão o “Sr. Google” vai penalizar-te (o teu blog deixará de ser indexado... deixas de ser referenciado).

Jimm’s, já deves estar a pensar em comprar um carro novo… Eu acredito que se te dedicares, e fizeres um trabalho sério conseguirás…

Como diz o Obama, “YES WE CAN!”

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nha kuraçon kâ bâle

Ontem, ao fim do dia, sentia o coração “apertado”… Meu peito estava angustiado… Sentia vontade de desabafar… É que às vezes, pessoas que queremos bem nos fazem mal… e dói!

Um dia, num dos cultos que assisti, o Pastor disse: “… quem ama não magoa… quem ama não decepciona…” Pois, é isso que as pessoas precisam entender!

Às vezes sinto o meu coração tão pequenino… muito pequenino para aguentar tanta dor… humilhação… angústia…

Sabes Jimm’s, é por causa dessas coisas que sinto a necessidade de escrever… de tirar cá pra fora o que me vai na alma… tentando, de certa forma, ajudar a acordar o mundo para o amor… amizade… respeito…

Caro amigo Jimm’s, o que queria te contar, é que ontem não resisti em rabiscar estes versos em crioulo:

Si kuraçon doeu,

Pamô bô ê poeta.

Si bô ê poeta,

Bô kuraçon kâ bâle.

Enton mi ê poeta desdi k’hum koncheu…

Enton nha kuraçon kâ bâle pamô bô existi…

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Receita Mágica

40 Anos! Ou seja 14600 dias, sublinhou um dos presentes no culto de ontem, na Igreja do Nazareno em Palmarejo.

Jimm’s, como sabes, de vez em quando vou aos cultos de domingo. E, ontem, quase no fim do culto, foi anunciado o aniversário de casamento do casal pastoral. Foi muito emocionante escutar o testemunho do casal…

Já sei Jimm’s, deves estar a pensar que eu estava esperando a revelação da “receita mágica”. Nada disso! Nós todos a conhecemos: amor, respeito, fidelidade, dedicação… Se analisarmos os casamentos fracassados veremos que a “receita mágica” não foi aplicada.

Isso lembra-me a escritora brasileira, Sónia Rodrigues, que diz: “se nada nos une, o que é que nos separa?”.

Sabes, meu caro Jimm’s, uma das coisas que mais me comove é ver um casal feliz, unido… Na própria Bíblia diz-se que nada é mais poderoso que o amor.

Não sei se são os meus cabelos brancos, mas a cada dia sinto mais vontade de amar… Mas amar em todas as suas formas! Nós todos temos o dom de amar, portanto devemos aproveitá-lo.

Devemos derramar o nosso amor, amar sem medo, amar incondicionalmente… O amor está na origem do universo…

Agora veio-me à memória uma conversa que tive com uma das minhas leitoras, em que ela me disse que ama muito a família, mas não consegue manifestá-lo… Quanta gente não está cometendo o mesmo erro?

Há dias li uma frase interessante que dizia assim: “eu amo pouco, porque amo muito”. Mas eu, não! Eu amo muito, porque amo muito e não tenho medo de amar!

E amo os meus (minhas) leitores(as)… por isso escrevo minhas crónicas!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

20 Minutos


Tenho apenas vinte minutos para escrever esta crónica! Para ser sincero não sei o que escrever... Só sei que tenho saudades dos meus (minhas) leitores(as)...

São cerca de  14:55, estou em S. Vicente. Jimm's, tu sabes que há doze anos não tinha assistido o festival da Baía das Gatas! Doze anos... Meu Deus, como eu fui cruel!

Caro Jimm's, como tu sabes, eu participei no primeiro festival... Lembro-me ainda dos ensaios finais... Do pessoal preparando os cartazes... Sinto ainda o cheiro dos amplificadores do grupo Wings... Lembro-me do Manú Rasta (nosso vocalista na época) pintando o cenário do palco... Como o tempo corre!

Ninguém imaginava que esse primeiro festival passaria a ser um dos principais eventos culturais do país. Agora questiona-se muito a origem do festival... Todos querem protagonismo... "Não interessa" quem teve a ideia original! O importante é que nós, os que participaram no primeiro festival, realizamos o sonho de ter o nosso wood stock... E, que agora é uma referência.

Aquele núcleo que "inventou" o festival da Baía, Vasco, Vestra, Kucks, Vlú,  nunca será esquecido...

Mas sem  os primeiros grupos, nada disso seria possível! Acho que o importante é termos conseguido.

Os vinte minutos já fazem parte do passado... Jimm's, como sabes, sou muito saudosista... Quando é que este coração vai se habituar a este sentimento tão doce mas que faz mal?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desabafo

Hoje encontrei uma leitora assídua das minhas crónicas… Jimm’s, estou ficando vaidoso! Até já tenho leitora assídua…

Mas, não é sobre a minha vaidade que quero falar. Mas sim sobre o desabafo da minha leitora.

Ela disse-me que gosta de ler as minhas crónicas porque elas a tocam sempre no fundo da alma… E lhe despertam sentimentos de nostalgia, amor… (Jimm’s, eu não sabia que as minhas crónicas tinham esse poder!).

“Eu gostaria que o meu marido lesse as tuas crónicas…” desabafou a minha leitora. Fiquei surpreso! “Ele precisa ler as tuas crónicas antes que seja tarde de mais… antes que ele me perca!”.

Caro Jimm’s, se as minhas crónicas podem salvar um casamento… Não sei o que dizer… Isso me dá vontade de beijar o meu coração!

Talvez porque falo de amor, família, amizade, respeito...? Mas que seria do mundo sem esses valores? Que seria das minhas crónicas?

O desabafo da minha leitora, fez-me lembrar de uma frase que disse, há dias: “a coisa mais fácil do mundo é fazer uma mulher feliz… é só amá-la, respeitá-la, valorizá-la…” Não achas Jimm’s?

Apetece-me terminar esta crónica com uma frase de Nha Balila: “a mi quê cega N’ta txeka, a bô quê pronto bô ka ta odja pamô bô ka krê!”

Non in solo pane vivit homo

Non in solo pane vivit homo (nem só do pão vive o homem)! Esta frase me faz lembrar o meu saudoso professor de latim “Padre Bernardo”… Foi um grande mestre para mim e tantos outros…

Pois, meu caro Jimm’s, tu sabes que eu sou muito saudosista… e como dizem em crioulo da Praia “sodadi ki ta matam”… Muitas vezes a saudade nos obriga a compôr, pintar, escrever… Enfim a despir a nossa alma… Já sei Jimm’s, deves estar a dizer que é por isso que escrevo crónicas! Mas não sei…

Mas, nem só de crónicas vive o cronista… E, a vida me ensinou a escrever outras coisas… Por isso escrevi estes versos:

O meu coração aprendeu a te amar…
Os meus lábios aprenderam a saborear os teus beijos…
A minha pele aprendeu a sentir o teu calor…
Os meus olhos aprenderam a apreciar o teu corpo nu na cama…
A minha voz aprendeu a dizer te amo…
E eu aprendi a ficar viciado em ti, ma Reine de Sabbat!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Conversas de autocarro

“Nhôs tchiga mas pa trás”, gritou o condutor todo suado… Era já quase meio-dia e o autocarro estava literalmente “entupido” de gente. Os passageiros colados uns aos outros, cheiro de suor, catinga, mãos meladas segurando as barras de ferro no tecto do autocarro… Enfim… Meu caro Jimm’s entendo perfeitamente porque é que uma amiga minha não gosta de viajar de autocarro na Praia.

Eu estava de pé, mas muito atento para encontrar um lugar para me sentar assim que algum passageiro desse sinal de descer na próxima paragem… “Paragi!” Felizmente que o dono deste grito estava perto de mim… Quase que saltando em cima dele ocupo imediatamente o seu lugar. Ufa! Que alívio!

Sento-me ao lado de uma senhora com ar de simpática, e retribui-lhe o sorriso. Vi que ela estava segurando um folheto, e logo desconfiei… “Ofereço-lhe isto e gostaria que o lesse quando tiver uma oportunidade”, disse-me ela. Aceitei de uma forma simpática, antes mesmo de ver qual era o conteúdo… “Sinta Prazer na vida familiar”, este era o título do folheto.

Jimm´s, tu sabes que família para mim é sagrada! Então prometi à simpática senhora de que ia mesmo ler o folheto. Durante todo o percurso fomos conversando sobre a Bíblia e suas mensagens… E, sobretudo das “interpretações” tendenciosas de muito “boa gente”.

Abri o folheto e duas frases em negrito chamaram a minha atenção: “É melhor comer verduras na companhia de quem a gente ama do que comer a melhor carne onde existe ódio”, e “É melhor comer um pedaço de pão seco, tendo paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas.”

Sabes Jimm’s, adorei! Meu caro, penso que muita gente deve estar com vontade de curtir um pedaço de pão seco, mas têm receio da sociedade, têm covardia de procurar a paz, a felicidade… Ainda bem que conheço gente que teve a coragem de comer verduras e pão seco… Bife d’caneca, como dizem na minha cidade.

De repente o autocarro parou, muito longe da paragem, e duas pessoas desceram segurando uma moça que se sentiu mal por causa do calor… Coitada, estava quase desmaiando!

Eu estava tão envolvido na conversa com aquela senhora que nem escutei o “Para li!!!”.

Poucos minutos depois me despedia da senhora com “muito gosto em ter conversado consigo, e que Deus nos abençoe!”. Fiquei sem saber o nome dela…

Meu caro Jimm’s, já deves estar a pensar que não li o folheto quando cheguei em casa! Pois, li sim senhor!

E, gostei! Gostei mesmo! Sobretudo da parte que dizia: “… amem a esposa como ao seu próprio corpo.” E, “… tenham profundo respeito pelo marido.”

Acredito que a fórmula para que as famílias sejam realmente felizes começa por aí!

Jimm’s, estás disposto a amar a tua esposa como o teu próprio corpo? Espero que tua esposa tenha profundo respeito por ti, porque mereces!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sinto inveja

Hoje apetece-me falar sobre um poema…

O meu amigo Jimm’s sabe que de poeta não tenho nada… Mas, tendo alma… tendo um coração que bate aqui dentro do meu peito… um coração que muitas vezes sangra de dor… de angústia… Então acontece-me ter versos vagueando dentro de mim…

Nisto, surpreendi uns versos que estavam escondidos num cantinho do meu coração… E, senti inveja daqueles que conseguem seduzir o mundo com a sua arte… E, nasceu este poema:

Sinto inveja

Sinto inveja dos grandes poetas,

Sinto inveja dos grandes pintores,

Sinto inveja dos grandes compositores…

Sinto inveja porque não sei escrever-te um poema,

Sinto inveja porque não sei pintar-te numa tela,

Sinto inveja porque não sei compor uma canção para ti…


Mas tenho-te sempre nas minhas palavras,

Mas a tua imagem está sempre no meu pensamento,

Mas estou sempre a cantar o amor que tenho por ti…

Mas tenho o que os grandes poetas, pintores, compositores não têm:

TU!

Até sinto inveja de mim mesmo por te amar tanto assim…

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Babilónia

Jimi Hendrix! No seu pequeno quarto, na “Rue 5”, o meu falecido amigo Babilónia tinha pendurada na parede, uma fotografia minha tirada no Festival da Baía das Gatas 87…

Como sou canhoto ele me chamava Jimi Hendrix…

Babilónia, rapaz alto, forte e cheio de vida, era um grande amigo… Fazia-me sentir artista, isso pela admiração que tinha por mim como músico… Talvez por lhe lembrar “Les Îles” nos momentos de saudade, traduzidos pelos acordes melancólicos do meu violão, nas noites em que a malta se reunia no prédio da Fátima de MBaye… Algumas gazelles frescas à mistura… Enfim, era uma mistura de marinheiros e universitários… E, todos com o mesmo sonho: regressar a Cabo Verde.

Mas, a vida se tornou cada vez mais difícil… E, o meu amigo Babilónia já não encontrou mais trabalho nos navios… Parou de somar histórias de marinheiro… das façanhas em Djibouti… das tempestades… E, acabou por morrer em Dakar…

Mas caro Jimm’s, sinto uma dor no peito por não poder mais dizer ao meu amigo Babilónia: “N’anga def…” e nem tão pouco escutar a resposta dele “M’gui fi rêk…”

Eu sei que ele acreditava no meu futuro como músico… Mas, meu caro amigo Jimm’s, tu sabes que ele estava errado… O que realmente eu gosto é de cinema…

Mas Jimm’s, certamente se visses essa foto no quarto do Babilónia, serias capaz de acreditar também… Acho que era só pose…

Talvez tenha perdido a pose…

terça-feira, 11 de maio de 2010

Noventa minutos

Este domingo foi marcado por uma euforia da parte dos adeptos “rouges”… Carros buzinando… bandeiras vermelhas… gritos estéreis de alegria… insultos… enfim, de tudo um pouco. Mas a alegria de uns representa classicamente a tristeza de outros. O meu amigo Jimm's, por ser um portista não deve ter ficado assim tão contente…

Pois, embora eu não sou lá muito dessas coisas de futebol, hoje apeteceu-me escrever sobre isso. É que fiquei surpreendido da forma como as pessoas deixam as suas vidas serem “manipuladas” pelo futebol… Para convidar um amigo, para qualquer evento, temos de consultar o calendário dos jogos… se estamos num convívio, e chega a hora do jogo, o televisor torna-se o centro da atenção… Mas que raio de sociedade estamos a construir?

É muito fácil constatar-se que o fanatismo pelo futebol, na nossa sociedade, está aumentando vertiginosamente… Essa paixão, quando controloda, é saudável… Só que devemos levar em conta que o fanatismo por parte dos adeptos e suas atitudes, podem conduzir à violência, agressões verbais, brigas e até mortes (na nossa sociedade não é muito frequente, mas já aconteceu!)...

Meu caro amigo Jimm's, não a vale a pena pensares que estou a ser dramático! Não devemos é tapar o sol com a peneira… Há estudos feitos noutros países (como o Brasil) que abordam esta questão, e esses mesmos estudos provam que o individuo se torna fanático por motivos psicológicos tais como a sua identidade, sua auto-estima, e a necessidade de participar de grupos. E que para além dessas causas, o fanático, encontra no futebol uma fuga da rotina.

Jimm's, eu não gostaria que pensasses que sou contra o futebol… Mas, meu amigo, eu não sou daqueles que acham que para ser macho tem de se gostar de futebol… Sabes, meu caro, há outros valores interessantes a cultivar… tais como: dar atenção à família, aos amigos… e desfrutar de coisas boas que Deus pôs à nossa disposição…

A vida é tão curta que eu não me atrevo a perder noventa minutos dela seguindo o trajeto de um esférico!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Solidão

Estava escutando o tema Guaguanco, do álbum Danzon de Arturo Sandoval, e de repente me senti só… Acontece-me muitas vezes sentir-me assim. Dizem que a solidão é essência do ser humano, que cada pessoa vem ao mundo sozinha, atravessa a vida como um ser em separado e, no final, morre sozinho… Isso parece triste, mas é mesmo assim! Que fazer?

O ser humano é por natureza solitário, e por mais incrível que pareça, ele não consegue viver sozinho… tem de estar sempre inserido num grupo… tem sempre a necessidade de pertencer a um grupo... de estar acompanhado (bem ou mal)!

Certamente o meu amigo Jimm’s estará pensando que estou me sentindo só porque não estou inserido em nenhum grupo, ou porque então não estou acompanhado… Jimm’s, dir-te-ia que por pouco tinhas razão!

É que esse tema, Guaguanco, me faz lembrar de um acidente que presenciei ao cair duma noite fria na cidade de Torino… Quando tudo aconteceu eu estava passeando com o meu MP3 escutando esse tema. Nunca mais dissociei essa música desse acontecimento!

Enquanto estavam a espera da ambulância, vi tristeza no rosto do condutor… via-se que ele se sentia sozinho… apesar de estar rodeado de curiosos (inclusive eu!)… Depois ele lembrou-se do telemóvel, e vi-o fazer uma ligação… minutos depois chegaram dois amigos dele… Notei um certo alívio… Que bom ter amigos! Ter alguém que nos quer bem!

Coincidência ou não, Guaguanco começa triste e depois torna-se ligeiramente alegre…

E eu? Já sei! Estou atravessando a vida em separado, para no final morrer sozinho… Atenção, no final! Caro Jimm’s não vale a pena preparares o teu fato preto, porque ainda falta muito!

---- Para escutar o tema Guaguanco clique aqui ----

segunda-feira, 22 de março de 2010

O segredo da felicidade


O segredo da felicidade está na liberdade. Gostei desta frase! Mas, ela não é minha, é do historiador grego Tucídides. E, pensando bem ele tem razão. Eu poderia dar muitos exemplos de situações que provam que o Tucídides tinha razão… Passo a citar o que li num site: “ao ganharmos um bom dinheiro ficamos felizes. É por que nos libertamos das dívidas. Temos Liberdade para comprar o que quisermos. Ma logo a sociedade descobre, e nos cobram altos impostos, sugerem que temos de adquirir tais e tais bens, e acabamos perdendo a liberdade para uma adequação social que muitas vezes nem queremos, e aí ficamos infelizes.”

Isso me faz lembrar dum amigo meu que estava muito feliz porque tinha acabado de pagar a última prestação ao banco… Quinze anos pagando um crédito de habitação! Quinze anos “preso” à uma dívida! É muito fácil de imaginar a felicidade dele ao pagar a última prestação…

Mas conheço muito boa gente que pensa de que a felicidade está no dinheiro, na riqueza material… O dinheiro pode nos ajudar em muitas coisas, em muitas situações.. Mas dinheiro não é tudo. A propósito disso, cheguei a receber um email que dizia:

Com Dinheiro pode-se comprar uma casa, mas não um lar.
Com Dinheiro pode-se comprar uma cama, mas não o sono.
Com Dinheiro pode-se comprar um relógio, mas não o tempo.
Com Dinheiro pode-se comprar um livro, mas não o conhecimento.
Com Dinheiro pode-se comprar comida, mas não o apetite.
Com Dinheiro pode-se comprar posição, mas não respeito.
Com Dinheiro pode-se comprar sangue, mas não a vida.
Com Dinheiro pode-se comprar remédios, mas não a saúde.
Com Dinheiro pode-se comprar sexo, mas não o amor.
Com Dinheiro pode-se comprar pessoas, mas não amigos.

A felicidade é um dos temas mais importantes de toda a história da humanidade! O homem sempre viveu à procura da felicidade… E, nessa luta pela felicidade ele acaba por afastar-se ainda mais dela. Aqueles que pensam que o dinheiro é que traz felicidade, acabam por perder muito tempo buscando-o e vão se afastando da felicidade… E, acabam se associando a coisas que trazem muita infelicidade, não só para eles como também para muitas outras pessoas. Os sábios dizem que a felicidade não é no nosso corpo, mas na nossa alma, e que por isso temos que entender a natureza da alma, e não do corpo.

Portanto a forma mais prática de alimentar a alma de felicidade está na arte, pois toda arte é criação divina, e faz com que nossa alma se aproxime do criador, ou apenas pensar em coisas boas. Dizem que o nosso pensamento vem do mundo das ideias, e que a harmonia universal penetra em nosso corpo, sem que nenhuma barreira possa intervir, fazendo com que nossa alma se sinta cheia de amor e próxima de seu mundo livre e eterno.

Então, se queremos ser felizes, temos é que pensar, pensar apenas em coisas boas!

Abel Monteiro

quinta-feira, 18 de março de 2010

Fim do mundo em 2012


Antes de ontem vi na televisão uma matéria sobre o fim do mundo. Confesso que fiquei muito confuso, embora há coisas em que eu não acredito! Há seitas que defendem que o mundo vai acabar em 2012, os cristãos dizem que estamos nos aproximando do apocalipse... enfim...

O que mais me marcou nessa matéria foi a possibilidade de erupções dos super vulcões! Eu nunca tinha ouvido falar disso! Se isso vier a acontecer, como disseram no programa, essas erupções transformarão a vida na terra e todo o planeta será afectado... e certamente haverá poucos sobreviventes...

Ora, pensando bem, nós como seres mortais teremos o nosso fim... Pra se ter um fim é preciso se ter um início... Então, como eu sei que terei o meu fim (felizmente não sei quando), vou fazer o que sempre fiz e procurei fazer: ser feliz nesta vida!

Ser feliz, pra mim, é aproveitar tudo o que há de bom e que temos direito, é sermos correctos com nós mesmos e com os outros... é termos uma vida equilibrada tanto ao nível emocional, financeiro, saúde, trabalho, enfim... e sobretudo termos uma relação com Deus! Assim, quando chegar o meu fim, partirei (não sei pra onde) em paz... e quem sabe descansarei realmente em paz!

Agora, mais do que nunca, procuro encontrar o bom caminho... e esse caminho encontra-mo-lo em Jesus! Ele pode nos guiar e dar-nos sabedoria pra vivermos bem e não termos medo do fim do mundo... Pra finalizar, como diz uma amiga minha, só Deus é que sabe quando será o fim do mundo!

Portanto, esses senhores que vi nesse programa da TV, se quiserem posso convida-los pra vir tomar um bom grogue de S. Antão em minha casa no dia 1 de Janeiro de 2013 (se ainda não tiver chegado o meu fim, é claro!).

Por falar em fim, assim finaliso esta minha primeira crónica.

Abel Monteiro

fonte da imagem: http://mayanprophecy2012.blogspot.com/2008/08/2012-mayan-prophecy-in-modern-world.html